Boletim Política nas Redes

Repercussão no Twitter

Assassinato de Marcelo Aloizio

O grafo foi produzido em base aos tweets mais difundidos entre os dias 10 e 11 de julho referidos ao assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, ocorrido o dia 9 de julho em Foz do Iguaçu, Paraná.   

Na cor verde identificamos os agentes que destacam a ligação do assassinato com os discursos de ódio proferidos desde o bolsonarismo, ligando-o a crimes como o de Moa do Katendê (Salvador, 2018) e Marielle Franco. Alguns divulgaram fotos antigas do encontro do assassino, o policial penal Jorge Guaranho, com Eduardo Bolsonaro, e expressões deste último numa manifestação pró-armas pouco tempo antes do ocorrido. Conformam o grupo com maior quantidade de mensagens.   

Na cor azul identificamos os grupos conservadores cujas narrativas pretendem desvincular o bolsonarismo do ato criminoso, alegando que seria um caso isolado que nada teria a ver com as pautas defendidas por eles. Vários usuários apontam a construir uma narrativa que atribui o uso de violência a militantes e dirigentes petistas, ou da esquerda em geral. Assim, rememoram o caso da facada de Adélio Bispo a Bolsonaro, ou o caso do vereador Maninho do PT.   

Em ambos os grupos encontramos críticas à imprensa tradicional, como O Globo e Folha de São Paulo: enquanto os progressistas destacam como as manchetes tratam o caráter político do crime como mera alegação do PT ou falando de “extremismo dos dois lados”, os conservadores bolsonaristas reclamam por aparecerem vinculados ao assassino.   

Identificamos com a cor roxa os ciristas, que condenam o crime, enquanto falam dos perigos da “polarização” no campo político.   
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