Boletim Política nas Redes

Repercussão no Twitter

Indulto de Jair Bolsonaro a Daniel Silveira

Lendo o grafo do induto concedido por Jair Bolsonaro para Daniel da Silveira, em 21 de abril de 2022, podemos observar como o subgrupo da rede representado pela cor azul, reúne o maior número de tweets   e retwtees. Enquanto o subgrupo representado pela cor verde apresenta um menor número   

 As narrativas identificadas de direita, formam uma mancha claramente definida, estiveram claramente coesas e revelam sua integração em torno de uma avaliação positiva do indulto. Nessa podemos citar; três grupos: políticos: Jair Bolsonaro, presidente da república, seu filho Eduardo, Bia Kicis, Deputada Federal e ativista bolsonarista; a seguir estão os membros do grupo de religioso como Silas Malafaia, conhecido pastor e presidente da Assembleia de Deus, Frei Rodrigues, Mídias digitais como a mídia alternativa Terra Brasil Notícias, Rodrigo Constantino, Junior Gurgel, Felipe Barros, para citar os mais importantes.  

Com menor número de tweets e retweets, o polo da esquerda produz uma narrativa crítica ao indulto concedido pelo presidente, nela citamos a importante presença de Marina Silva, ex-ministra do meio ambiente do Governo Lula, agentes da mídia corporativa Globo, a mídia digital Desmentido Bolsonaro bem como o jornalista Thiago Brasil, e o não menos importante o artista Hendrix Careta.  
Compartilhar

Encontro Bolsonaro - Musk

A reunião de Elon Musk com Bolsonaro  teve forte repercussão no Twitter. A rede que apresentamos foi produzida a partir dos twitees mais difundidos entre os dias 20/05  e  23/05 de maio. 
Na cor azul identificamos o grupo com maior engajamento e volume de tweets, na sua maioria enunciam narrativas  de apoio a presença e parceria  entre o governo brasileiro com o mega empresário Musk.  Podemos identificar políticos como o deputado federal Bibo Nunes, Ricardo Salles e Sérgio Camargo. Corporações de mídia de ideologia de extrema-direita, como é o caso dos perfis FamíliaDireitaBrasil, Tv_Bolsonaro e Kim D. Paim, da mídia tradicional como a Bandnews, junto a influenciadores digitais de direita como “Te atualizei” e o empresário Luciano Hang., entre outros. 
Na cor roxa  estão os atores internacionais que se manifestaram em apoio a Musk e Bolsonaro, entre os que se destacam perfis de extrema direita. Desses atores, a maioria é de outros países latino-americanos, principalmente de Argentina, como Ulises Chaparro, Facundo Torres e Cristian. 
Na cor verde aparecem os atores nacionais que se manifestaram criticamente. Os perfis com maior número de retweets correspondem à página de humor político Sinistra Memes, e ao jornalista Guilherme Amado. Destacam-se no grupo outros jornalistas, como Leonardo Attuch e Noblat, e o repórter especialista em questões ambientais Maurício Angelo. Também encontramos políticos, como Alessandro Molon e Ivan Valente. Na cor vermelha identificamos atores internacionais críticos à reunião, entre os que se destacam Max Berger, ativista de Occupy Wall Street e outros movimentos sociais, e Gizmodo, portal de notícias sobre tecnologia e cultura digital.
Compartilhar

Assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira

As cores na rede identificam dois subgrupos, no verde aparecem aqueles, que produzem uma narrativa crítica sobre o assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips, no azul destacamos os atores que enunciaram narrativas positivas ao evento. Ao mesmo tempo a cor vermelha representa atores internacionais que enunciam uma narrativa associada á crítica ao assassinato dos dois ambientalistas. 
Para fazer a análise do discurso dominante é necessário examinar os twittes e retwittes , podem ser identificados pelos núcleos que emitem a narrativa, e como eles são difundidos pelos fluxos de comunicação. Com isso podemos ler os líderes que enunciam as narrativas e como elas são difundidas pelos retwites para formar o consenso e a subjetividade coletiva. Podemos afirmar que a imprensa internacional está articulada ao subgrupo que faz a crítica.
O que nos permite observar como a sociedade está polarizada em dois blocos que não se comunicam entre si. Para analisar os efeitos dessas narrativas sobre a subjetividade individual podemos afirmar que existe uma guerra simbólica, e que o polo que apoia a violência do assassinato tem um menor número de seguidores do que o polo humanista que fez a defesa dos ambientalistas e do meio ambiente.
Compartilhar

Privatização da Eletrobras

Nesse grafo se representa análise a rede referente à privatização da Eletrobras , quando se examina os tweets referentes ao fato, publicados entre os dias 7 e 13 de junho.  
Na cor azul identificamos os agentes favoráveis à privatização da empresa estatal. Entre eles encontramos vários políticos da base bolsonarista, como Carla Zambelli, Sergio Camargo, Ricardo Salles, Bia Kicis e Adolfo Sachsida, o Ministro de Minas e Energia. Também jornalistas como Salim Mattar, e inclusive perfis estrangeiros como o do jornal Clarín, da Argentina. 
Na cor verde se aparecem os agentes que se manifestaram críticos ou contrários à privatização. Entre eles vários políticos da oposição, entre os que se destaca Lula, Randolfe Rodrigues, Alessandro Molon e Guilherme Boulos. Também detectamos perfis de influenciadores de esquerda, como Thiago Brasil. Detectamos também perfis que se apresentam como de combate às Fakenews como Desmintindo Bolsonaro e abocadelobo. 
Na cor roxa identificamos usuários vinculados ao candidato Ciro Gomes, também críticos à privatização. 
Compartilhar

Chapa Lula-Alckmin

Na análise da rede entorno à candidatura de Geraldo Alckmin para vice-presidente, conformando a chapa Lula-Alckmin, podemos identificar dois grandes grupos e outros três grupos menores. A rede abarca os tweets mais difundidos entre o dia 29 de abril e o dia 9 de maio de 2022.

Na cor amarela destaca-se o grupo com maior engajamento, que desenvolve uma narrativa negativa respeito à candidatura de Alckmin tanto quanto à de Lula. Os maiores núcleos desse grupo correspondem aos ativistas bolsonaristas Kim D. Paim e Luciano Hang, empresário dono das lojas Havan. Ambos os atores desenvolveram discursos vinculando Alckmin ao comunismo e ao socialismo, regimes que na construção semântica do bolsonarismo aparecem associados à miséria e à falta de liberdade e religião.

Na cor azul aparecem representados os núcleos de apoio à chapa Lula-Alckmin. Os atores desse grupo desenvolveram uma narrativa com foco na conciliação e na necessidade da aliança para derrotar Bolsonaro nas eleições de outubro.Muitos apelando ao humor, através de piadas ou memes, como é o caso do ator mais retweeteado desse grupo, Iuri K. O segundo ator mais influente desse grupo foi o próprio Lula, através de uma série de tweets que ressaltam a necessidade dessa aliança. Portais de notícias sobre entretenimento, que noticiaram o lançamento do jingle de campanha da chapa Lula-Alckmin destacando a participação de artistas populares como Pabllo Vittar e Duda Beat.

Na cor verde destacamos o grupo progressista que se opõem à candidatura de Alckmin, ressaltando fatos negativos da sua gestão no governo de São Paulo, principalmente referidos a políticas públicas de seguridade, educação e saúde.

Na cor roxa aparecem representados os atores alinhados a Ciro Gomes e que criticam a candidatura de Alckmin tanto como a de Lula.
Compartilhar

Milton Ribeiro

Para conformar o grafo foram consideradas as diferentes narrativas referidas à prisão do ex-ministro Milton Ribeiro, por corrupção no MEC envolvendo os pastores evangélicos Arilton Moura e Gilmar Santos.

Na cor azul identificamos os grupos conservadores, cuja narrativa aparece centrada em atacar o juiz Renato Bonelli e considerar a operação como uma farsa para prejudicar eleitoralmente o presidente Bolsonaro. Nessas narrativas, o juiz aparece vinculando à Alexandre de Moraes, que já vem sendo alvo de críticas dos grupos bolsonaristas, por suas iniciativas no STF contra as notícias falsas. Outra narrativa muito presente nesses grupos diz respeito à suposta não interferência do Presidente na Polícia Federal, que ficaria demostrada pela operação de investigação ao ex-ministro, um homem da sua total confiança. Nesses grupos encontramos principalmente políticos da base bolsonarista, portais de notícias alternativos e ativistas digitais de direita.

Na cor verde identificamos os agentes críticos ao ex-ministro e o esquema de corrupção, entre os que se destacam perfis de conteúdo humorístico e memes. Destaca-se o perfil do ator Marcelo Adnet, que tem o tweet mais retweeteado desta rede: um áudio a modo de parodia, que recria uma conversa entre o presidente e o ex-ministro, com mais de 7500 retweets. Entre esses grupos também encontramos políticos da oposição e perfis da mídia tradicional que noticiaram a prisão do ex-ministro. A posterior liberação, um dia depois da sua prisão, pelo desembargador Ney Bello, agente vinculado diretamente ao presidente Bolsonaro, aparece ressaltada por entre os críticos ao esquema de corrupção.
Compartilhar

Urnas Eletrônicas

Para a elaboração deste grafo foram analisados os tweets de maior difusão falando sobre as urnas eletrônicas entre os dias 29 de julho e 8 de agosto de 2022.   

Na cor azul identificamos os grupos que expressam desconfiança sobre as urnas eletrônicas. Esses agentes divulgam narrativas de apoio à interferência das Forças Armadas no processo eleitoral, e defendem o voto impresso. Nessas narrativas, as urnas eletrônicas aparecem como factíveis de serem manipuladas por hackers, ou pelo próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o STF (Supremo Tribunal Federal), instituições que nessas mensagens são apontadas como “inimigas do povo”. Alguns tweets atacam juízes, como Alexandre de Moraes ou Edson Fachin. Outros anexam vídeos antigos editados, nos quais diferentes políticos, como Ciro, Amoedo ou Tebet, aparecem supostamente apoiando o voto impresso, manifestando a necessidade de um registro físico do voto para fins de auditoria da urna eletrônica.  Alguns tweets insinuam que o Exército estaria irritado com “os abusos do STF”, e destacam que o Ministério da Defesa estaria pedindo acesso aos códigos-fonte das urnas, incluindo no pedido também dados de eleições anteriores.   

Na cor verde destacamos os grupos orientados à defesa das urnas eletrônicas e do processo eleitoral sem intervenção das Forças Armadas. Destacam que a urna eletrônica, implementada no país desde 1996, nunca teve fraude comprovada, é segura e auditável. Alguns tweets destacam a reunião de Bolsonaro com os embaixadores, ocorrida no dia 18 de julho no Palácio do Planalto, onde o mandatário apontou à suposta fragilidade das urnas e à uma suposta parcialidade do Judiciário. Para os agentes identificados na cor verde, é claro que a tentativa de deslegitimar as urnas está atrelada ao medo da atual administração de perder as próximas eleições. Nesse cenário, ter que deixar o Poder Executivo não aparece como uma possibilidade que o oficialismo estaria disposto a assumir, utilizando-se do discurso de que as urnas eletrônicas teriam sido fraudadas para assim deslegitimar a democracia.  
Compartilhar

Assassinato de Marcelo Aloizio

O grafo foi produzido em base aos tweets mais difundidos entre os dias 10 e 11 de julho referidos ao assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, ocorrido o dia 9 de julho em Foz do Iguaçu, Paraná.   

Na cor verde identificamos os agentes que destacam a ligação do assassinato com os discursos de ódio proferidos desde o bolsonarismo, ligando-o a crimes como o de Moa do Katendê (Salvador, 2018) e Marielle Franco. Alguns divulgaram fotos antigas do encontro do assassino, o policial penal Jorge Guaranho, com Eduardo Bolsonaro, e expressões deste último numa manifestação pró-armas pouco tempo antes do ocorrido. Conformam o grupo com maior quantidade de mensagens.   

Na cor azul identificamos os grupos conservadores cujas narrativas pretendem desvincular o bolsonarismo do ato criminoso, alegando que seria um caso isolado que nada teria a ver com as pautas defendidas por eles. Vários usuários apontam a construir uma narrativa que atribui o uso de violência a militantes e dirigentes petistas, ou da esquerda em geral. Assim, rememoram o caso da facada de Adélio Bispo a Bolsonaro, ou o caso do vereador Maninho do PT.   

Em ambos os grupos encontramos críticas à imprensa tradicional, como O Globo e Folha de São Paulo: enquanto os progressistas destacam como as manchetes tratam o caráter político do crime como mera alegação do PT ou falando de “extremismo dos dois lados”, os conservadores bolsonaristas reclamam por aparecerem vinculados ao assassino.   

Identificamos com a cor roxa os ciristas, que condenam o crime, enquanto falam dos perigos da “polarização” no campo político.   
Compartilhar

Roberto Jefferson

Na representação da rede a cor verde está associada a narrativas progressistas, a cor azul à conservadoras. Sabemos que as redes se organizam em torno de grupos identitários. Na primeira podemos ler uma densidade de arestas que se entrecruzam, para revelar a coesão dos sentidos emitidos. Enquanto os atores conservadores aparecem fragmentados, o que permite dizer que as narrativas não se coesionem e não unificam o campo conservador.  

Na cor verde aparece a rede da narrativa produzida e emitida pelos agentes progressistas, onde podemos observar uma estrutura que se conforma em torno a uma noção comum: o repudio ao atentado perpetuado pelo ex-deputado Roberto Jefferson. Graficamente, isso se expressa pela coesão dos agentes influentes em torno a uma mancha verde, que representa os atores sobre os quais a narrativa repercute, um espaço virtual que poderíamos denominar como “espaço de influência”.  

Na cor azul representamos os agentes da narrativa conservadora-bolsonarista. Nesse grupo a existência de uma narrativa diversificada, fragmentada, que se dá porque alguns dos seus agentes apoiam o ex-deputado e outros manifestam repudio, associando-o incluso ao PT e dissociando-o de Bolsonaro, não chega a formar um espaço de influência definido, como no caso da narrativa progressista.  

Como conclusão, podemos apontar que, para este e outros casos estudados, as narrativas mais poderosas na sua influência no espaço virtual correspondem a aquelas que geram coesão em torno a uma mesma ideia, conseguindo unificar todo o espectro de um campo, seja este progressista ou conservador. No geral, nas redes que temos produzido, essas narrativas correspondem ao campo dos conservadores, que apresentam maior coesão, possivelmente por serem pautadas hierarquicamente. No caso do atentado do ex-deputado Jefferson à PF, o campo conservador não conseguiu se unificar, enfraquecendo sua posição no espaço virtual: o episódio gerou uma rixa entre os próprios conservadores-bolsonaristas, onde encontramos quem apoia e quem diz repudiar o atentado. Essa divisão gera uma narrativa dividida, ou dois narrativas contrarias, debilitando sua influência. 

Para o grupo progressista, a questão do atentado de Jefferson estaria funcionando com “cortina de fumaça” para desviar a atenção do projeto econômico do ministro Guedes, que contempla a diminuição do salário-mínimo e as aposentadorias. Aparecem também narrativas que reforçam o vínculo de Jefferson com o clã Bolsonaro. Nesse grupo também se destacam às apreciações respeito ao tratamento privilegiado e cordial que a Polícia Federal (PF) ofereceu ao ex-senador depois do atentado, destacando as diferenças, por exemplo, com o caso do assassinato de Genivaldo Santos  pela PF de Sergipe (maio 2022).  

A narrativa bolsonarista aparece dividida: por um lado, alguns agentes apontam a uma suposta vinculação entre Jefferson e o Partido dos Trabalhadores (PT), difundindo uma foto do ex-senador com Lula e José Dirceu e apresentado todos como a “turma do mensalão”. Por outro lado, para alguns agentes bolsonaristas Jefferson é considerado um perseguido pelo judiciário.  
 
Compartilhar

Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Eleições

Para a mineração das mensagens a palavra-chave utilizada foi “PRF”. Foram analisadas mensagens retuitadas nos dias 30 e 31 de outubro, ou seja, correspondentes ao dia do segundo turno das eleições presidenciais, e ao dia seguinte.

As narrativas definem dois grupos: um grupo maior, que reúne os atores críticos à operação da PRF no dia das eleições, apontando-a como possível crime eleitoral e manobra golpista contra a democracia; e um grupo menor, o bolsonarista, que apoia a operação.

Na cor verde identificamos o primeiro grupo, que denuncia a operação da PRF. Nesse grupo se destacam políticos, artistas e influenciadores digitais. Muitas mensagens destacam o fato de que a maioria dessas operações acontece no Nordeste, onde o candidato Lula teve maior apoio no primeiro turno das eleições, e não em outras regiões do país caracterizadas por seu apoio maioritário a Bolsonaro, como os estados de Santa Catarina e Mato Grosso. Vários incitam a população a não desistir de votar, ressaltando a importância de poder exercer esse direito. Algumas mensagens pedem a extensão do horário de votação, uma vez suspendidas as operações da PRF. Outras mensagens ressaltam o conflito entre o TSE e a cúpula da PRF: uma intimação do ministro Alexandre de Moraes ao diretor general da PRF, para se abster das operações sobre o transporte público até o final do segundo turno, não teria sido acatada pela força policial. Cobrando ações mais efetivas do TSE e de Moraes, também é ressaltado que muitas das intervenções policiais teriam como objeto o transporte público, particularmente os ônibus, utilizados por um número significativo de eleitores. Algumas mensagens apontam para uma suposta coordenação entre a operação policial e o núcleo de campanha de Bolsonaro, e ao fato de que o diretor-geral da PRF declarou voto e apoio a Bolsonaro nas redes sociais.

Por outro lado, identificados na cor azul, alguns agentes, bolsonaristas, que defendem as operações da PRF. A maioria dos agentes são políticos, e a narrativa desenvolvida tem como eixo central o combate ao crime eleitoral, à suposta compra de votos parte da “esquerda”. Argumentam que os veículos interceptados pela PRF são ônibus fretados pelo Partido dos Trabalhadores (PT), como parte de um esquema ilegal de compra de votos. Outras mensagens apontam para uma suposta apreensão, pela PRF e a PF, de importantes somas de dinheiro destinado a essa compra de votos, chegando a associar esse dinheiro ao narcotráfico. Algumas mensagens atacam o ministro Alexandre de Moraes, por determinar a proibição das operações policiais.
Compartilhar

Relatório do PL sobre o 2° turno das eleições 

Este grafo foi produzido a partir da mineração de mensagens no Twitter referidos ao relatório sobre as urnas eletrônicas apresentado pelo Partido Liberal (PL) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o 22 de novembro. O PL pediu a invalidação dos votos do 2do turno registrados em 279 mil urnas, apontadas no relatório como com irregularidades, o que mudaria o resultado concedendo 51% dos votos para Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes condicionou a análise do relatório à apresentação de um relatório de auditoria do 1ro turno por parte do PL.  

Na cor verde identificamos os agentes progressistas, que apresentam críticas ao relatório, apontando as conclusões incorretas a partir dos dados técnicos que apresenta. Destacam a contradição presente no questionamento exclusivamente aos resultados do 2do turno e não ao 1ro, quando se elegeram vários políticos do PL utilizado o mesmo equipamento. Apontam à estratégia do PL como um intuito de tumultuar a transição de governo, e algumas mensagens qualificam o relatório como documento golpista.   

Na cor azul identificamos os agentes conservadores, que defendem o relatório e apostam na anulação das eleições do 2do turno. Atacam ao ministro Alexandre de Moraes e a imprensa, por desmerecer ou atacar o relatório, e algumas mensagens pedem a intervenção das Forças Armadas.   
Compartilhar